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terça-feira, 12 de junho de 2012

Chega de ser fofinha

- A queridinha do “faça você mesmo”, Ingrid Michaelson, quer deixar pra trás seu Pop que virou fórmula para jingle.



Ingrid Michaelson seria a primeira a admitir que passou da fase “cantora bonitinha”. A garota-símbolo de canções Indie de sucesso – a começar pela fofa “The Way I Am”, disco de platina em 2007 – percebeu a hora de dar uma passo a diante.
“Me sinto um pouco como a irmã mais nova na festa de pijama da irmã mais velha”, compara a cantora americana, favorita dos produtores de trilhas de seriados Grey’s Anatomy, Parenthood e One Tree Hill. “Eu quero ser um pouco mais velha ou a própria irmã mais velha.”
O álbum Human Again, lançado pelo selo Cabin24 Records em parceria com a Mom+Pop, mostra que ela está abandonando o kitsch num esforço para mostrar seu lado mais ousado e maduro.
“Ela queria ir além da percepção de cantora/compositora com ukelele, da música perfeitinha para vender produtos”, confirma a empresária de Ingrid, Lynn Grossman, que a descobriu pelo MySpace em 2006. “Em Human Again, o ovo se abriu e ela está pondo a cabeça de fora num novo mundo.”
Arranjos de cordas impulsionam o single “Ghost” e diversas músicas do novo disco. Ingrid expõe emoções em delicadas baladas com piano (“I’m Through”) e faixas acústicas intimistas (“How We Love”). Ela dá crédito ao produtor David Kahne (que já produziu Paul McCartney, Stevie Nicks) por tê-la ajudado a encontrar a voz do novo álbum. Ela própria admite que seus trabalhos anteriores – Girls And Boys, de 2007, que trazia a música “The Way I Am” e que vendeu 320 mil cópias (de acordo com o Nielsen SoundScan), seu EP de 2008, Be OK (195 mil cópias), e Everybody, de 2009, que chegou à 18ª posição na Billboard 200 (145 mil) – eram “vocalmente cautelosos”.
“Eu estourei cedo. Meus únicos arrependimentos se devem ao fato de que essa explosão girou em torno de um novo modo de fazer negócios. Não foi uma explosão artística.”, lamenta a cantora e compositora. De qualquer forma, ela mercadologicamente também anda mudando. Tenta se aventurar pela TV e pelo cinema: junto com uma ex-colega de colegial filmou um piloto de sitcom baseado nas experiências da própria carreira, e está compondo para trilha de filmes – entre eles, Misfits. “Não quero me tornar uma caricatura de mim mesma. Quero colocar salto alto em vez de tênis Converse”.

Por: Jill Menze, da Billboard Brasil, edição de Abril de 2012. São Paulo, BPP Promoções e Publicações Ltda., e Editora Abril S.A.


- O que o Rock On! acha da Ingrid Michaelson?

A Ingrid tem uma pegada de Soul em suas músicas, o que agrada a que é fã da Joss Stone, da Adele, da Lily Allen e, por que não, da Demi Lovato ou ZZ Ward? A Ingrid tem músicas profundas e algumas canções que são consideradas "fofas" por suas fãs. Vale a pena conhecer a Ingrid Michaelson nessa nova fase R&B Contemporâneo. Pra quem ainda não conhece nenhum desses nomes citados aqui, como Adele, Lily Allen, ZZ Ward ou Demi Lovato, trate de se informar, por is essas são as mais novas influências do mundo R&B/Soul.  Um "mundo novo", em se tratando de música moderna. Um mundo aberto aberto graças à nossa incrível e genial Amy Winehouse. E, de uma maneira inesquecível, quem é fã do novo R&B, que tem como membros grandes artistas como, a própria Adele, Bruno Mars e outros, não pode deixar de conhecer Ingrid Michaelson.

Por: Flávio Vivório Salles, do Rock On!

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