O Dia da Consciência Negra nos serve para lembrar do quanto somos iguais, porém diferentes. Afinal, é mesmo necessário uma data para nos lembrar de que os negros têm direitos? Não! O Dia da Consciência Negra DEVE acontecer todos os dias, nas ruas, nos hospitais, escolas, igrejas, repartições públicas e lugares de livre circulação de pessoas. Enfim, em toda a parte e todos os dias as pessoas devem se recordar de que negros, brancos, homens, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, católicos, evangélicos, pobres ou ricos, gays ou heterossexuais, enfim, TODOS temos os mesmos direitos.
É mesmo necessário que nos lembremos todos os dias de que o preconceito existe SIM. Mas pode ser combatido. Pois, "imagine todas as pessoas compartilhando todo o mundo", já dizia John Lennon. Não podemos nos esquecer do músico sambista brasileiro Adoniran Barbosa, que com sua música foi um defensor dos direitos dos negros no Brasil.
Artistas nacionais contemporâneos também tratam de preconceito em suas músicas, como a banda de reggae Natiruts, que com a canção "Quem Planta Preconceito", nos trás uma lição, leia a letra da música:
Quem Planta Preconceito?
Quem planta preconceito, racismo
E indiferença não pode reclamar da violência
Lembra da criança no sinal pedindo esmola?
Não é problema meu fecho o vidro e vou embora
Lembra aquele banco ainda era de dia
Tem preto lá na porta avisem a polícia
E os milhões e milhões que roubaram do povo
Se foi político ou doutor serão soltos de novo
Quem planta preconceito, racismo
E indiferença não pode reclamar da violência
Há ainda muito o que aprender
Com África Bambaataa e Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reggae, o hip-hop às vezes não é esse que está aí
Se aquela a violência entrando pelo rádio, pela tela
E você só sente quando falta o rango na panela
Nunca aprende, só se prende não se defende
Se acorrenta toma o mal, traga o mal experimenta
Por isso ainda há muito o que aprender
Com África Bambaataa e Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reaggae, o hiphop pode ser o que se expressa aqui
Jamaica, ritmo no pódium sua marca
Várias medalhas, vários ouros, zero prata
E no bater da lata decreto morte a gravata
E no bater das palmas viva a cultura rasta
Crianças não nascem más
Crianças não nascem racistas
Crianças não nascem más
Aprendem o que a gente ensina
Por isso ainda há muito o que aprender
Com Africa Bambaataa e Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
Todo dia algo diferente que não percebi
E na lição um novo dever de casa
Mais brasa na fogueira, e o comédia vaza
A moda acaba, a gravadora trai
E o fã já não te admira mais
Há ainda muito o que aprender
Lado a lado, aliados Natiruts GOG
O DF o cerrado um cenário descreve
Do Riacho a Ceilândia cansei de ver
A repressão policial
A criança sem presente de natal
O parceiro se rendendo ao mal
Quem planta a violência colhe ódio no final
E indiferença não pode reclamar da violência
Lembra da criança no sinal pedindo esmola?
Não é problema meu fecho o vidro e vou embora
Lembra aquele banco ainda era de dia
Tem preto lá na porta avisem a polícia
E os milhões e milhões que roubaram do povo
Se foi político ou doutor serão soltos de novo
Quem planta preconceito, racismo
E indiferença não pode reclamar da violência
Há ainda muito o que aprender
Com África Bambaataa e Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reggae, o hip-hop às vezes não é esse que está aí
Se aquela a violência entrando pelo rádio, pela tela
E você só sente quando falta o rango na panela
Nunca aprende, só se prende não se defende
Se acorrenta toma o mal, traga o mal experimenta
Por isso ainda há muito o que aprender
Com África Bambaataa e Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reaggae, o hiphop pode ser o que se expressa aqui
Jamaica, ritmo no pódium sua marca
Várias medalhas, vários ouros, zero prata
E no bater da lata decreto morte a gravata
E no bater das palmas viva a cultura rasta
Crianças não nascem más
Crianças não nascem racistas
Crianças não nascem más
Aprendem o que a gente ensina
Por isso ainda há muito o que aprender
Com Africa Bambaataa e Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
Todo dia algo diferente que não percebi
E na lição um novo dever de casa
Mais brasa na fogueira, e o comédia vaza
A moda acaba, a gravadora trai
E o fã já não te admira mais
Há ainda muito o que aprender
Lado a lado, aliados Natiruts GOG
O DF o cerrado um cenário descreve
Do Riacho a Ceilândia cansei de ver
A repressão policial
A criança sem presente de natal
O parceiro se rendendo ao mal
Quem planta a violência colhe ódio no final
Música: "Quem Planta Preconceito?" (escute aqui)
Artista: Naturuts
Fonte da letra(lyrics): Vagalume - Letras de Músicas
Texto por: Flávio Vivório Salles, do Rock On!
MÚSICA, ARTE, CULTURA, EDUCAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS! NÃO AO PRECONCEITO E A CORRUPÇÃO! SIM A LIBERDADE!
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