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sábado, 28 de abril de 2012

Primeiro álbum de Matthew Morrison – o Mr. Schue de GLEE – chega ao Brasil!





Professor e diretor do Clube Glee em um dos seriados de maior sucesso na TV, Matthew estreia em CD solo. O álbum traz participações de Sting, Gwyneth Paltrow e Elton John.

Milhões de fãs o conhecem como Will Schuester, o sempre otimista diretor do coral da escola do seriado de TV Glee, mas a Mercury Records, selo do artista Matthew Morrison, mostra um outro lado de seu talento em seu álbum homônimo de estréia, onde o indicado na categoria Estrela Musical para o Prêmio Tony da Broadway, prova suas habilidades como compositor, até mesmo dedilhando um ukelele (instrumento musical semelhante a um violão, de tamanho menor, com apenas 4 cordas).

Morrison não é estranho ao teatro musical, performance vocal e dança, que ele estudou na famosa Escola de Artes de Tisch, da Universidade de Nova York. Sua primeira aparição na Broadway foi como o galã Link Larkin em Hairspray. Mais tarde, foi indicado para o Prêmio Tony por seu papel em The Light in the Piazza, e em seguida, recebeu uma indicação ao Drama Desk como Melhor Ator em Musical por 10 Million Miles. Ele também atuou no premiado revival de South Pacific, no Teatro Lincoln Center de Nova York antes de ganhar o papel de Will Schuester em Glee.

"Eu sempre quis gravar um disco", disse Morrison, que descreve seu approach como "Bub-lake", um cruzamento entre Michael Buble e Justin Timberlake. "Eu apenas pensei que seria muito diferente do que eu acabei fazendo." No primeiro single do álbum, "Summer Rain", um reggae bem ritmado, que ele co-escreveu com Claude Kelly [Bruno Mars, Britney Spears, Christina Aguilera] e Espen Lind e Amund Bjorklund do duo norueguês Espionage, Morrison olha para trás nesses vinte anos, em que, de dançarino de coro se transformou em uma estrela da Broadway, lembrando de um idílico encontro amoroso no telhado de algum lugar em Manhattan. "A letra é sobre uma ex-namorada minha", explica. "O que é ser jovem, apaixonado, na cidade de Nova York sem um cuidado no mundo. É algo que, quando eu tiver 65 anos, vou olhar para trás e pensar: ‘Foi um momento incrível’. Na verdade, foi a primeira canção que escrevi para o disco."

O álbum de estréia de Morrison também inclui um dueto com a co-estrela de Glee Gwyneth Paltrow, em uma versão do clássico "Somewhere Over the Rainbow", a mesma canção que ele cantou na audição que lhe rendeu o papel de estrela no seriado de sucesso da TV Fox. "É minha música favorita de todos os tempos", atesta Morrison, que diz que esta versão, na qual ele toca ukulele, é baseada na gravação do instrumentista havaiano Israel Kamakawiwo'ole. Matthew também a tocou no último episódio da primeira temporada de Glee. "Eu canto o prelúdio, que poucas pessoas fazem. Eu sinto que é tão igualmente bonito quanto o resto da canção, e é isso que a torna um pouco diferente."

Gravando em Nova York, Los Angeles e Londres, Morrison também foi acompanhado no estúdio por Sting na nova leitura de seu gospel "Let Your Soul Be Your Pilot", bem como, por Elton John no mix estilo Glee de "Mona Lisa and Mad Hatters" e "Rocket Man". "Eu queria fazer uma música do Sting que não fosse necessariamente conhecida", diz ele sobre "Let Your Soul Be Your Pilot", uma faixa do álbum “Mercury Falling” do Police de 1996, que na versão de Morrison traz um coral de igreja completo. "O Sting escreveu a canção sobre um amigo que estava morrendo de AIDS. Sabendo da história e ouvindo a música, a idéia do que ele está dizendo, realmente formou, para mim, uma imagem a respeito de uma pessoa nessa posição, aceitando quem ela é, que sua vida significou alguma coisa, apesar de saber que seus dias podem estar contados."

Morrison encontrou Elton John no evento beneficente, deste último, contra a AIDS, que acontece anualmente após a cerimônia do Oscar, e, em seguida, novamente, no baile white tie do cantor / compositor, em Londres, onde começaram as trocas de idéias sobre a possibilidade de trabalharem juntos. "Ele adorou a idéia", disse Morrison, que acrescentou que Elton concordou com tudo exceto com "Crocodile Rock". "No final do dia, essas duas músicas se encaixaram e nós achamos uma ótima maneira de uni-las. Foi muito legal estar no estúdio com ele. Levei alguns dias para me dar conta do que tinha acontecido. Foi surreal. Ele realmente me levou a ser mais corajoso, a cantar com um pouco mais de força. Fiquei tão inspirado em estar lá com ele, e isso pode ser ouvido na minha performance".

As composições de Morrison mostram um lado mais introspectivo, especialmente as canções muito pessoais, como "My Name", que remete diretamente a fama e ao reconhecimento que se seguiu na esteira de seu sucesso em Glee. Suas contribuições incluem ainda "Hey", na qual ele também toca ukulele, e "It's Over", uma canção escrita com Marc Shaiman de Hairspray sobre um rompimento amoroso, com um simples quarteto de cordas, harpa e acompanhamento de piano. 

"Onde quer que eu vá, as pessoas me conhecem como o Sr. Schuester, e ninguém realmente me conhece como Matthew Morrison", ele explica como a inspiração por trás de "My Name". "Eu queria escrever uma canção sobre o que eu estava passando, porque as pessoas têm expectativas sobre mim, e me colocam em um pedestal. A fama pode te isolar. Felizmente, eu sou, de qualquer forma, uma espécie de solitário. Mas eu estou feliz por estar passando por esta fase na casa dos trinta anos. Eu realmente não precisava me preocupar em ser seguido por paparazzi quando eu tinha vinte".

"Dancing in the Rain" é uma homenagem a uma antiga ambição de ser um cantor / bailarino, um homem que canta e dança como seu herói Gene Kelly de “Singing in the Rain”. Morrison também diz que Patrick Swayze teve uma influência ao longo de sua vida. "Ele me mostrou como dança um verdadeiro homem", diz ele. "Gene Kelly pirou totalmente minha cabeça. Se Fred Astaire foi o aristocrata da dança, então, Kelly foi o proletário, o homem comum." 

Morrison espera poder mostrar essas habilidades com uma turnê mundial neste verão, que ele vai espremer em um hiato durante as gravações de Glee. "Minha parte favorita do processo é o ensaio, onde se faz as coisas funcionarem, e, realmente, não se consegue isso na televisão", diz Matthew. "Eu sinto falta da performance ao vivo, de receber uma resposta direta do público. Esse é o meu mundo, de onde eu venho. Eu adoraria ser o próximo grande cantor / bailarino. Existe uma grande lacuna, desde que tivemos uma alguém assim. E eu sinto que sou essa pessoa".

Quanto ao seu esforço de estréia pela Mercury Records, Morrison já tem um olhar no que está por vir. "Eu amo este álbum, mas isso é apenas o começo", diz ele. "Ainda estou descobrindo as coisas, quem eu sou como artista, as histórias que quero contar. Vai ser um processo. Do jeito que estou orgulhoso deste disco, eu estou ansioso para o próximo e o que vem depois. Vai ser uma viagem bacana".

Para Matthew Morrison, já está sendo, com um capítulo totalmente novo por vir.



Extraído de: Universal Music Brasil

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